sábado, 17 de dezembro de 2011

Cérebro das crianças abusadas é diferente

As crianças vítimas violência doméstica apresentam o mesmo padrão de atividade cerebral que o observado nos soldados expostos ao combate, dá conta um estudo publicado no Current Biology.

Os maus tratos são conhecidos por ser um dos mais importantes fatores de risco ambientais associados com a ansiedade e a depressão. Contudo, de acordo com o líder do estudo Eamon McCrory, da University College London, no Reino Unido ainda pouco se sabe como é que estas adversidades aumentam a vulnerabilidade das crianças para problemas mentais futuros, cita o site Alert.

Para este estudo os investigadores submeteram os cérebros de 43 crianças, metade das quais tinham sido alvo de violência doméstica documentada, a uma ressonância magnética funcional para investigar qual o impacto que os abusos físicos e a violência doméstica tinham nas crianças. No momento da realização deste procedimento as crianças visualizaram fotografias de faces de indivíduos, tristes, calmos ou zangados.

O estudo revelou que o cérebro das crianças que tinham sido expostas à violência doméstica respondia de forma diferente perante a visualização das faces zangadas versus tristes. As crianças com antecedentes de abuso apresentaram uma maior atividade em duas zonas específicas do cérebro, a ínsula anterior e a amígdala, que estão envolvidas na deteção da ameaça e na antecipação da dor. De acordo com Eamon McCrory, estas alterações não refletem danos cerebrais. Pelo contrário, estes padrões representam uma forma do cérebro se adaptar a ambientes difíceis ou perigosos. Contudo, estas alterações podem posteriormente produzir uma maior vulnerabilidade ao stresse.

O investigador revela que «estes resultados chamam a atenção para a importância do impacto que pode ter para uma criança viver numa família caracterizada pela violência. Mesmo que uma criança não demonstre sinais de ansiedade ou depressão, estas experiências podem ter efeitos mensuráveis a nível neuronal».

«O próximo passo será tentar perceber quão estáveis são estas alterações. Nem todas as crianças expostas à violência doméstica desenvolvem problemas mentais, muitas conseguem dar um salto para trás e ter uma vida de sucesso. Queremos saber muito mais sobre esses mecanismos que ajudam as crianças a ficarem resistentes», conclui Eamon McCrory.


Fonte: Revista Pais & Filhos

Link: http://www.paisefilhos.pt/index.php/homepage-mainmenu-1/notas-menu-noticias-60/4290-cerebro-das-criancas-abusadas-e-diferente

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Estudo europeu: Pais portugueses são os que dedicam mais tempo a brincar com os filhos


Os pais portugueses são aqueles que mais tempo dedicam a brincar com os seus filhos. Esta é uma das conclusões de um estudo elaborado pela empresa espanhola de brinquedos Imaginarium e que envolveu seis países e 1800 famílias.


As crianças portuguesas preferem brincar com os seus irmãos, noutros países os amigos são os preferidos
As crianças portuguesas preferem brincar com os seus irmãos, noutros países os amigos são os preferidos


Comparando as prioridades e inquietações dos pais sobre o acto de brincar e os brinquedos em Espanha, Portugal, Itália, Alemanha, México e Hong Kong, a investigação conclui que a maioria dos pais europeus dedica entre 30 a 60 minutos por dia a brincar com os filhos. Portugal destaca-se dos restantes países, pois apresenta uma maior percentagem de pais (34%) que brinca mais de uma hora diária com os filhos.

Os pais portugueses defendem o acto de brincar, sendo que 67% considera que brincar é o factor mais importante para o desenvolvimento dos seus filhos. As maiores diferenças entre países estão nos benefícios associados aos brinquedos. Em Espanha, Itália e Portugal, a maioria dos pais considera o desenvolvimento psicomotor o mais importante, enquanto na Alemanha e Hong Kong o desenvolvimento da imaginação é destacado como a competência mais positiva associada ao uso de brinquedos. Em todos os países analisados, os pais estão de acordo quanto aos benefícios em termos de conhecimentos culturais e científicos.

Relativamente ao dinheiro destinado a brinquedos, este Natal o orçamento médio europeu situa-se entre os 50 e os 100 euros por criança, sendo que 41% dos portugueses se incluem nesta faixa, face a 60% dos alemães. As características mais valorizadas pelos pais de todos os países analisados na altura de escolher os brinquedos são a segurança e a qualidade, aspectos que ficam acima do preço (que é o principal aspecto a ter em conta para 10% dos portugueses e dos alemães).

A maioria dos entrevistados prefere o atendimento personalizado, a variedade e os serviços dos estabelecimentos especializados para comprar brinquedos na época de Natal. No geral, a internet continua a ser pouco utilizada para comprar brinquedos (uma média de 2% em Portugal, Itália e Espanha), embora na Alemanha e em Hong Kong 10% dos pais optem pela compra online.

Relativamente às preferências das crianças na companhia escolhida para brincar, o estudo revela que em todos os países os mais pequenos preferem brincar acompanhados do que sozinhos. Em Portugal, e ao contrário do que acontece nos outros países da Europa, onde a preferência é para brincar na companhia de amigos, as crianças preferem divertir-se com os seus irmãos (35%) em primeiro lugar.

O estudo conclui ainda que a televisão exerce pressão sobre as crianças através do aparecimento de brinquedos em séries infantis. As crianças são a principal influência sobre os pais na hora de escolher os brinquedos, tendência que se nota em todos os países.

Por fim, é de destacar a fraca popularidade dos livros, pois apenas 5% dos pais portugueses, espanhóis e italianos escolheriam o seu livro preferido como presente para os filhos.

Fonte: Público
http://www.publico.pt/Sociedade/pais-portugueses-sao-os-que-dedicam-mais-tempo-a-brincar-com-os-filhos-1523953

domingo, 4 de dezembro de 2011

Concurso estimula responsabilidade social dos mais novos

Título: Concurso estimula responsabilidade social dos mais novos
Link: http://gotaf.socialtwist.com/redirect?l=2l1sz

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Lançada nova campanha nacional contra a violência doméstica

Uma em cada três vítimas de violência doméstica permanece mais de dez anos na relação e, para combater este crime, é lançada hoje uma nova campanha nacional.

No âmbito do IV Plano Nacional Contra a Violência Doméstica, que começou este ano e termina em 2013, a Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género (CIG) lança hoje mais uma campanha de sensibilização para combater este flagelo.

"Esta é mais uma chamada de atenção para o problema da violência doméstica", explicou à Lusa a secretaria de Estado dos Assuntos Parlamentares e da Igualdade, Teresa Morais, lembrando que "na maior parte dos casos as mulheres percorrem uma trajetória de violência que dura muitos anos".

Citando os últimos estudos nacionais, Teresa Morais recordou que "entre 36 a 39 por cento das mulheres suportam durante mais de uma década uma relação violenta".

Hoje, Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres, o executivo apresenta no Hospital Amadora-Sintra a campanha de sensibilização para 2011.

Até ao segundo trimestre deste ano, a forças policiais receberam 14.508 participações relacionadas com casos de violência doméstica. "Em 85 por cento dos casos as vítimas eram mulheres e em 15 por cento eram homens", acrescentou a secretaria de Estado.

Comparando com igual período do ano passado, registou-se uma "ligeira diminuição de quatro por cento", revelou a responsável, acrescentando que "esta tendência se deverá manter ao longo do terceiro trimestre". A campanha será visível em anúncios nas televisões, jornais e rádios, mas também nos autocarros de Lisboa e Porto, onde serão afixados cartazes.

"Nas próximas três semanas a campanha vai estar presente com grande intensidade", garantiu a responsável. Além das campanhas de sensibilização, o Plano Nacional de Combate à Violência Doméstica prevê outras medidas (50 no total), que contam com o envolvimento das autarquias para conseguir prevenir e combater este crime.

A divulgação de boas práticas empresariais no combate à violência doméstica, a implementação do rastreio nacional de violência doméstica junto de mulheres grávidas, a implementação de programas de uma intervenção estruturada para agressores, o alargamento a todo o território nacional da utilização da vigilância eletrónica, e a criação do mapa de risco georeferenciado do percurso das vítimas são outras das medidas definidas no plano.

Fonte: Notícias Sapo

sábado, 19 de novembro de 2011

Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres

Para o próximo dia 25 de Novembro, Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres, data designada oficialmente já desde 1999, pelas Nações Unidas (ONU) a GAUDEAMUS Ass. Juvenil irá dinamizar uma série de actividades para sinalizar este dia em Tábua e Arganil. Desta forma gostaríamos que nos ajudassem a divulgar as nossas iniciativas para esse dia. Numa comunidade onde a Violência Doméstica é palco quase "porta sim, porta sim" parece-nos deveras importante divulgar o nosso trabalho para que pouco a pouco possamos chegar ao maior número de pessoas e crianças do conselho que possam sofrer por serem vítimas deste problema.

Marcha Nocturna - Folheto de Inscrição


quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Dia 25 de Novembro: Dia Internacional pela Eliminição da Violência Contra as Mulheres


Não à violência contra a Mulher


Desmistifique mitos e crenças. Quebre este ciclo.

Porque é um problema de todos nós.

Queixas de Violência Doméstica devem atingir 31 mil

O número de queixas por violência doméstica em Portugal tem vindo a aumentar na última década, devendo as forças de segurança registar, este ano, cerca de 31 mil participações.

No primeiro semestre deste ano, as forças policiais, designadamente a PSP e a GNR, receberam cerca de 14700 queixas por crimes de violência doméstica, disse Marta Silva, da Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género (CIG).

Entre 2000 e 2008, a evolução dos registos oficiais apontam para "uma subida de 10% a 12%", em cada ano, das queixas por esse tipo de crime.

Marta Silva falava na primeira sessão plenária do colóquio "Violência doméstica sobre as mulheres - Respostas, dilemas e desafios", organizado pelo Centro de Estudos Sociais (CES) da Universidade de Coimbra.

A oradora ressalvou que, numa "análise genérica" dos dados disponíveis desde 2000, quando os actos de violência doméstica passaram a ser considerados crime pública na ordem jurídica portuguesa, verificou-se um "aumento significativo" das denúncias assumidas pelas vítimas, na ordem dos 10% a 12% por ano, até 2008.

De 2008 para 2009, "devido à alteração do quadro legal" então ocorrida, que alargou de "forma exponencial" o leque de situações que podem constituir crime de violência doméstica, o número de participações às autoridades subiu 38%.

Para Marta Silva, os mais de 30 mil casos de suposto crime, que em média são registados todos os anos pelas forças de segurança, correspondem, no entanto, a "uma cifra mínima daquilo que é o problema real" da violência doméstica no país.

"Já muita coisa foi feita em termos de respostas sociais e judiciais às vítimas", disse, por seu turno, Madalena Duarte, da organização do colóquio, que decorreu no auditório da Faculdade de Economia de Coimbra.

Madalena Duarte e Ana Oliveira, investigadoras do CES, desenvolvem um projecto nesta área subordinado ao tema "Trajectórias de esperança: itinerários institucionais de mulheres em situação de violência doméstica".

A formação de agentes policiais para que "recebam as mulheres" vítimas agredidas "com uma dignidade" que antes não existia foi "um dos maiores investimentos" efectuados neste domínio nos últimos anos, salientou Marta Silva.

Fonte: Jornal de Notícias

http://www.jn.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=2087168

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Nova linha de apoio sobre segurança na internet: Linha Ajuda


Já se encontra disponível uma nova linha de apoio sobre segurança na internet, a Linha Ajuda. Esta linha tem por base um serviço de atendimento telefónico e online de crianças, jovens, pais e professores, sobre questões relacionadas com o uso de tecnologias online. A Linha Ajuda garante o apoio, anónimo e confidencial, ao uso das tecnologias, cobrindo todos os assuntos relativos à utilização das mesmas, incluindo problemas relacionais no seio das famílias ou entre pares, bullying, assim como exploração imprópria e indigna das crianças e jovens.

Os objectivos da Linha Ajuda são: prestar apoio telefónico ou online, de forma anónima e confidencial, a crianças, jovens, pais e professores, sobre questões relacionadas com o uso da tecnologia; informar activamente os utilizadores (crianças, jovens, pais e professores) sobre a actividade da linha de apoio e de como entrar em contacto; dispor de um sistema para remeter ocorrências graves às autoridades competentes quando uma criança parecer estar em perigo; analisar, discutir e fornecer resultados que contribuam para as estratégias de sensibilização na área da Internet Segura.

A Linha Ajuda é uma iniciativa da Fundação para o Desenvolvimento das Tecnologias de Informação, no âmbito do consórcio Internet Segura e do programa Safer Internet, sendo co-financiada pela Comissão Europeia. A APAV é entidade parceira desta iniciativa.


Mais informações:
Linha Ajuda

Pulseiras electrónicas para violência doméstica

As pulseiras electrónicas vão ser usadas para vigiar autores de violência doméstica. O sistema funciona através de GPS e emite um sinal de alarme para as autoridades sempre que o agressor se aproxima da vítima.

A direcção-geral de Reinserção Social quer incluir no equipamento da pulseira electrónica o sistema de GPS. Desta forma passa a ser possível localizar os autores de violência doméstica.

Sempre que o agressor se aproxima da vítima, um sinal de alarme é emitido para um pager da mulher agredida e para a direcção-geral de Reinserção Social, que por sua vez avisa a polícia. Caso a vítima esteja fora de casa, apenas o pager recebe o alerta.

Desta forma as autoridades conhecem a localização da vítima e do agressor em tempo real e podem contactar a polícia e evitar tragédias.

Desde o fim de 2009 os tribunais aplicaram o sistema de pulseira electrónica a 81 autores de violência doméstica. Este ano já morreram 15 vítimas, ainda assim menos 33 mortes do que no ano passado.

De acordo com o «Jornal de Notícias», o sistema GPS através da pulseira já foi testado e deverá começar a funcionar em breve.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Provedor de Justiça preocupado com maus-tratos a idosos em instituições públicas

"O provedor de Justiça, Alfredo José de Sousa, manifestou-se preocupado com os maus-tratos a idosos em estabelecimentos tutelados pelo Estado ou pela Segurança Social, adiantando que a sua acção passa por uma «interpelação» junto dessas instituições. «Preocupa-me quando os maus-tratos acontecem em estabelecimentos que estão tuteladas pelo Estado ou através da segurança social. Para estes casos temos um remédio, que é a nossa acção de interferência e de interpelação junto dessas entidades públicas para saber exactamente o que se está a passar», disse Alfredo de Sousa em entrevista à agência Lusa."



Fonte: Jornal SOL

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Workshop "Conhecer a Sexualidade, Uma Questão Parental"


No âmbito do Projecto "Gabinete para a Vida - Tolerância Zero" será realizado na próxima Sexta-feira 1 de Julho o Workshop: "Conhecer a Sexualidade, Uma Questão Parental" no nosso Clube de Mães e de Pais.
Esta oficina será direccionada aos pais/mães e encarregad@s de educação inscrit@s no Clube e, será dinamizado pela equipa do Gabinete para a Vida, coordenadora do projecto e ainda com a colaboração do Psicólogo Hugo Borges.

Nesta edição do Clube pretende-se sensibilizar e ajudar os pais/mães e Encarregad@s de Educação a tomarem decisões mais adequadas e responsáveis sobre estes assuntos, que por vezes não são fáceis de lidar.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Precisa-se Psicólogo(a)

O Gabinete Para a Vida recruta Psicólogo(a) Clínico (a).

Para mais informações por favor, contactar para:

Telefone: 235 41 20 10;

Telemóvel: 917 911528

Ou envie o seu Curriculum Vitae para:

GAUDEAMUS Ass. Juvenil - Gabinete para a Vida
Avenida de Coimbra
Apartado 153
3420-321 Tábua