sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Mais cedo ou mais tarde, quase todas as crianças criam um ou mais amigos imaginários. Dão-lhes nome, personalidade, apresentam-nos aos pais, irmãos e avós, dormem com eles e chegam a pôr um lugar à mesa para que os seus grandes companheiros partilhem as refeições da família. Agora, um estudo neozelandês afirma que os amigos imaginários contribuem decisivamente para o desenvolvimento e riqueza da linguagem infantil. A equipa da Universidade de Otago analisou as características linguísticas de meia centena de crianças com cinco anos, das quais 23 tinham um "amigo invisível". Estas últimas revelaram mais capacidades para imaginar histórias, ficcionistas ou realistas, com uma maior riqueza de pormenores, diálogos e informações. "Como a capacidade das crianças para contar histórias é um forte indicador da sua capacidade de leitura, essas diferenças podem ter repercussões positivas no futuro desempenho escolar", considera Elaine Reese, uma das investigadoras da pesquisa publicada no jornal "Child Development".
Fonte: Pais & Filhos - Outubro 2009

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

CLUBE DE MÂES E DE PAIS




«Trabalhar com famílias exige do técnico reflexões e actualizações continuadas. Nesta teia emocional e relacional que é ser família, na qual os profissionais entram para apoiar e promover mais competências, tantas vezes se colocam questões sobre as múltiplas possibilidades de intervenção, mas também do que é sentido pelas famílias e, naturalmente, pelos profissionais. Através de debates, role-playings e dinâmicas de grupo, pretende-se que os participantes fiquem (ainda mais) aptos a potenciar o melhor de cada família, e introduzir uma reflexão continuada no seu trabalho diário.» Treinar competências na intervenção com famílias é, assim, o objectivo desta acção que terá em breve lugar na sede do Gabinete para a Vida.
Faça-nos chegar a sua inscrição atrvés do email: gabineteparaavida@gmail.com ou através do número de telemóvel: 91 79 11 528.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Campo de Férias

GAUDITO


Estão ainda abertas as inscrições para o "Campo de Férias: Viver a Igualdade e a Natureza com o Gaudito" 2010.
Este campo de Férias promovido pela GAUDEAMUS Asso. Juvenil através do "Projecto Gabinete para a Vida" e em pareceria com o Instituto Português da Juventude, desenvolverá entre os dias 30 de Agosto e 10 de Setembro inúmeras actividades na vila de Tábua para jovens entre os 12 e os 17 anos.

Entendemos um Campo de Férias como um espaço privilegiado para a ocupação das crianças e jovens durante as férias escolares, uma vez que possibilita vivências diversificadas em grupo, a partilha de experiências e o conhecimento de meios físico, social e cultural diferentes.

Recorremos a metodologias participativas e lúdicas, procuramos estimular @s participantes para a Igualdade, a não violência, ecologia, aliadas à descoberta das suas capacidades e potencialidades, para conseguirem atingir um maior desenvolvimento na sua autonomia e uma maior consciência dos seus deveres de cidadania.

Fomentar a Generosidade

Incutir o Amor

Favorecer a União

Proporcionar o Divertimento

Incentivar o Interesse

Facilitar a Tomada de Decisão

Oferecer a Oportunidade



Férias Escolares e Ocupação de Tempos Livres

As Férias escolares costumam sempre trazer várias dúvidas aos pais/mães. Ao contrário do que acontece durante o período de aulas, agora, @s filh@s passarão a ter quase todo o tempo livre, e este “novo tempo” livre acaba por se tornar um problema na rotina familiar. Suscitam muitas dúvidas aos pais/mães de como manter o equilíbrio entre o desejo d@s seus filh@s aproveitarem ao máximo os dias sem escola, sem as obrigações habituais e as suas possibilidades (ou falta delas) de @s acompanharem e de supervisionarem as actividades e momentos de lazer.
De entre as múltiplas possibilidades de diversão que as crianças encontram em casa estão também na mesma proporção vários perigos: horas excessivas diante de um computador, “amizades” virtuais na internet, os jogos online que estimulam a agressividade, a televisão e os diversos programas impróprios a crianças pequenas que não entendem ou têm dificuldade em entender os seus conteúdos, entre muitos outros.
Os pais por outro lado, ficam apreensivos, pois as crianças acabam por ficar muito tempo sozinhas em casa, susceptíveis a vários perigos sem o supervisionamento de um adulto. Muitos pais/mães procuram encontrar várias formas de contornar esta situação recorrendo à presença de um adulto de confiança ou a um parente que lhes supra as necessidades e compreenda as suas reacções. Outros, pensam logo em estruturar um esquema de reforço escolar de forma a aproveitar o tempo ocioso. E como as crianças em geral se revelam e não cumprem por si só essa jornada extra de estudo, começam as cobranças e o equilíbrio familiar desenvolve-se para discussões, birras e choradeiras. Existem as tradicionais saídas para o “problema”: os acampamentos, as férias na casa de outros parentes, as Colónias de Férias, os Campos de Férias ou as Actividades de Tempos Livres (ATL) denominadas tantas vezes como "escolas de férias". Mas novas opções vêm sendo encontradas pelos pais/mães, que não estão dispostos a lançar mão do orçamento mensal tantas vezes ao ano.
Sugestões para manter @s seus/suas filh@s ocupados:
Procurar fazer com as crianças um plano de actividades para essas semanas, ou para as datas sem aulas, de uma forma bem equilibrada, com dias e horários reservados para actividades dirigidas, obrigatórias, que serão “cobradas” posteriormente pelos pais e um tempo livre onde entram as brincadeiras, as visitas, os passeios, as viagens, o computador, o cinema, os jogos desportivos. E como ninguém entra em férias de ler e escrever por que não oferecer à criança um livro escolhido por ela, ou um caderno de notas de forma a ser um companheiro para esses momentos de descanso, assim como anotar os recados telefónicos, fazer a lista do supermercado, ajudar nas compras e aprender a fazer o troco estão entre as actividades que podem e devem ser treinadas nessas ocasiões. Desta forma simples pode-se estimular o hábito da escrita e da leitura das crianças desenvolvendo mesmo as suas aptidões.
Entre as tarefas dirigidas e que são instrutivas (pois criam hábitos ao longo do tempo) está a necessária arrumação de armários, do material escolar, brinquedos, roupas, uniformes, etc. @s pequen@s podem participar junto com os irmãos mais velhos ou um adulto na tarefa e, além de aprenderem a organizar os seus armário, a sua escrivaninha, ainda podem escrever (ou desenhar) as etiquetas para as gavetas, consertarem caixas de brinquedos com fita adesiva ou separarem brinquedos que não usam mais.
Existem visitas que raramente se fazem durante o tempo de aulas: a museus, a parques, ao mercado da cidade, à estação ferroviária ou ao aeródromo, ao teatro, a audições musicais. E podem ser combinadas com um professor ou monitores do museu, trazendo horas de diversão e aquisição de novos conhecimentos e acrescentando assim uma nova ideia sobre como utilizar o tempo livre de modo interessante e produtivo.
Aos mais pequeninos, sempre agrada muito fazer tarefas que os tornem "grandes" aos olhos dos irmãos mais velhos e principalmente dos pais, por exemplo: recolher o jornal, aprender a fazer a própria cama, ajudar a cuidar dos animais domésticos, regar o jardim. Estas pequenas tarefas dão à criança a noção de responsabilidade e de fazerem parte da família como membro que contribui. Os pais podem tentar ainda reunir com vizinhos que tenham filhos da mesma faixa etária e contratar alguém de confiança para passar um período do dia com as crianças num local comum. As brincadeiras e os jogos desportivos poderão ser dirigidos e supervisionados. Assim, os pais trabalharão mais sossegados e as férias das crianças serão bastante mais interessantes, produtivas e divertidas.
O que não deve nem pode acontecer em nenhuma idade, é a criança sentir-se neste período de férias abandonada, sem tarefas, entediada, sem saber como usar o seu tempo livre e aproveitar de modo saudável e construtivo as férias escolares e as "pontes" entre feriados. Deve compreender através de conversas amistosas e realistas, adequadas a sua etapa de crescimento, que nem todos os pais podem arcar com viagens longas e nem em todas as ocasiões eles poderão estar juntos. Mas também, que as férias podem ser um bom período para aprenderem coisas diferentes, interessantes e essencialmente a serem mais independentes e maduros!

Psicóloga do Projecto Gabinete para a Vida - "Tolerância Zero",
Mafalda Ribeiro.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Alienação Parental - A Morte Inventada

Síndrome de Alienação Parental (SAP), também conhecida pela sigla em inglês PAS, é o termo proposto por Richard Gardner, em 1985, para a situação em que a mãe ou o pai de uma criança a treina para romper os laços afectivos com @ outr@ progenitor/a, criando fortes sentimentos de ansiedade e temor em relação à/ao outr@ progenitor/a.
O termo de Alienação Parental é ainda pouco conhecido, mas a situação faz parte do quotidiano de muitas famílias. A Alienação Parental é a criação de uma relação de carácter exclusivo entre a criança e um d@s progenitor@s, com o objectivo de banir @ outr@.
Em processos judiciais de separação/divórcio que envolve a guarda d@s filh@s é comum que @ progenitor/a guardiã/o, dificulte ou impeça @ progenitor/a não guardiã/o de visitar @s filh@s, sob diversas alegações.
Geralmente é a mãe quem fica mais tempo com as crianças, o que permite que exerça influência e “programe” @s filh@s para evitar contactos com o pai. A partir daí, o comportamento d@(s)filh@(s) altera-se passando de amor, saudade, carinho e companheirismo para a aversão sem que tenha algum motivo para tal mudança.
Segundo o psiquiatra norte-americano Richard Gardner (1998), esse fenómeno consiste em programar uma criança para que odeie sem justificativa @ progenitor/a “não-guardiã/o”, por influência d@ outr@ progenitor/a (@ progenitor/a guardiã/o) com quem a criança mantém um vínculo de dependência afectiva e estabelece um pacto de lealdade inconsciente. A Síndrome de Alienação Parental também pode ser instaurada pel@ progenitor/a não-guardiã/o que manipula afectivamente a criança nos momentos das visitas para influenciá-las de modo a que peçam para ir morar com el@ – dando, portanto, o subsídio para que @ alienador/a requeira a reversão judicial da guarda como forma de vingança contra @ ex-cônjuge e/ou afirmar-se social
mente como “bonzinh@”.
Estes problemas têm causado, um pouco por todo o mundo, sequelas irreversíveis nas crianças e n@s jovens que são @s destinatári@s desta alienação parental.
As crianças e jovens necessitam de igual forma do pai e da mãe pois, nenhum deles pode preencher a função que ao outro cabe, devendo @s progenitor@s interiorizar estes princípios e valores da harmonia conjugal.
Entendimento diverso configura uma situação perniciosa para o desenvolvimento físico, psíquico e afectivo da criança ou d@ jovem e é susceptível de criar uma situação de desequilíbrio emocional que se traduza em insegurança, falta de afectividade, rebeldia, consumos aditivos ou mesmo o suicídio.
Em geral, para evitar esses efeitos, a família deve procurar um profissional que conheça profundamente a síndrome, as suas origens e consequências, o modo como combatê-la e intervir o mais rapidamente possível para que seus efeitos não sejam irreversíveis.
É possível recorrer à mediação familiar se @ psicólog@ constatar, por meio de avaliação individual, que nenhum d@s progenitores representa perigo para @s filh@s; porém, se houver alguma ameaça de risco, é preciso adoptar medidas mais rígidas (multas, ameaça da perda da guarda ou encarceramento) e recorrer ao sistema judicial.

Psicóloga do Projecto Gabinete para a Vida "Tolerância Zero",
Mafalda Ribeiro.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Um Poema



Não sei… Se a vida é curta
Ou longa demais pra nós,
Mas sei que nada do que vivemos
Tem sentido,
se não tocamos o coração das pessoas.

Muitas vezes basta ser:
Colo que acolhe,
Braço que envolve,
Palavra que conforta,
Silêncio que respeita,
Alegria que contagia,
Lágrima que corre,
Olhar que acaricia,
Desejo que sacia,
Amor que promove.

E isso não é coisa de outro mundo,
É o que dá sentido à vida.
É o que faz com que ela
Não seja nem curta,
Nem longa demais,
Mas que seja intensa,
Verdadeira, pura…
Enquanto durar

Autor desconhecido

segunda-feira, 22 de março de 2010

Sala de Snoezelen (para relaxar e sentir)




A Sala De Snoezelen proporciona conforto, através do uso de estímulos sensoriais que podem ser usados de forma individual ou combinada dos efeitos da música, sons, luz, estimulação táctil e visual.

Luzes psicadélicas, bola de cristal, camas de água e colunas borbulhantes, num ambiente "Chill Out" (de relaxamento), são alguns dos componentes de uma sala para despertar os sentidos.
O Snoezelen (Estimulação multi-sensorial) não é uma forma de terapia independente, mas pode ser um ambiente terapêutico.

Segundo Thomas Spiker, este conceito não é novidade, em Portugal já existem salas destas e em países como a Inglaterra, por exemplo, há até quem tenha um elemento Snoezelen em casa.
"Já entrei várias vezes em salas assim e o que apetece é deitar e desligar do resto do mundo", refere.

Este ambiente promove a descoberta a exploração, o auto-controle e a autonomia. Promove o relaxamento, lazer e a diversão, venha conhecer.


Aberto ao público em geral, para marcações ou mais informações ligue: 235 412 010.

quinta-feira, 18 de março de 2010

A Hora do Planeta

Uma hora sem luz pelo planeta...




No próximo dia 27 de Março, entre as 20h00 e as 21h00 o Gabinete para a Vida irá associar-se à maior plataforma voluntária de cidadãos, organizada pelo Fundo Mundial para a Natureza (World Wide Fund for Nature -WWF-) e apagará as suas luzes.

Apagar as luzes por uma hora - a Hora do Planeta - é não só contribuir para a preservação do nosso Planeta, como também sensibilizar os cidadãos para a problemática das alterações climáticas que se manifestam por todo o mundo.

A Hora do Planeta começou em 2007, em Sidney, na Austrália, onde dois milhões de pessoas desligaram as luzes, desde então a iniciativa tem tido uma crescente adesão.
Pelo segundo ano consecutivo, Portugal adere à Hora do Planeta sendo que já se encontram confirmadas oficialmente as cidades de Lisboa, Faro, Loulé, Águeda, Aveiro e Vila Nova de Famalicão.

Monumentos nacionais (como: Cristo-Rei, Castelo de São Jorge, Museu da Electricidade e Padrão das Descobertas em Lisboa; Arco e Muralhas da Cidade de Faro; Biblioteca Manuel Alegre, em Águeda; ou o Mosteiro do Landim, em Vila Nova de Famalicão) engrossam a lista de mais de 70 monumentos que em todo o mundo irão ficar às escuras em nome desta mensagem poderosa da WWF e da Hora do Planeta: ajudar a manter o nosso Planeta Vivo!

Mais de 70 países vão participar na Hora do Planeta 2010. Este número cresce diariamente à medida que as pessoas começam a entender este movimento como um acto tão simples que pode gerar tão profundamente a mudança.

A Hora do Planeta é uma mensagem de esperança e uma mensagem de acção. Cada um de nós pode fazer a diferença!

Às 20:30 do dia 27 de Março de 2010 apague as luzes da sua casa e veja a diferença que pode fazer no combate ao aquecimento global;

Registe-se ainda em: http://www.wwf.pt/ e junte-se ao movimento HORA DO PLANETA.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

GABINETE PARA A VIDA - TOLERÃNCIA ZERO


PROJECTO TOLERÂNCIA


ZERO



DURAÇÃO

Três anos.

OBJECTIVOS

Dar resposta aos problemas relacionados com as várias formas de violência que afectam todo o tecido social, por serem transversais a todas as faixas etárias e sociais tendo como base orientadora de uma forma transversal os III Plano Nacional para a Igualdade (PNI) e III Plano Nacional Contra a Violência Doméstica (PNCVD) no desenvolvimento das acções, envolvendo as escolas, mães e pais e as várias entidades comunitárias (instituições, serviços, agentes significativos da comunidade formais e informais).

INTERVENÇÃO

A intervenção é feita a dois níveis:

Grande Público - Com acções de sensibilização, participação em meios de comunicação social (rádio, jornais e internet), workshops e seminários;

Pequeno Grupo - Com a criação do Clube de Mães e Pais, o aconselhamento parental e as actividades lúdico-pedagógico;


Que responderá ao que é apontado como fragilidades sociais existentes inseridas em problemáticas mais amplas, traduzidas em factores de risco que reforçam a necessidade de um trabalho preventivo, sem se afastar dos pressupostos da Igualdade.